Entrevista
REFERÊNCIA: MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras Editora; Lisboa: CPIHTS, 200
“Um instrumento técnico muito conhecido é a entrevista [...]” (p. 48). “A entrevista implica um relacionamento profissional em todos os sentidos: na postura atenta e compreensiva, sem paternalismo; na delicadeza do trato com o usuário do serviço, ouvindo-o, compreendendo-o e, principalmente, ‘enxergando-o’ como um sujeito de direitos” (p. 48).
“Um bom entrevistador ouve muito e fala pouco; direciona as verbalizações do usuário para os objetivos do trabalho [...]” (p. 48).
“As peculiaridades da linguagem devem ser observadas, porque fornecem indícios importantes para a avaliação” (p. 48-49).
“[...] as linguagens são expressas também por gestos, olhares e tom de voz [...]” (p. 49).
“[...] silêncios também são diálogos que comunicam mensagens” (p. 49).
Diante de um objetivo institucional específico deve ser utilizado um roteiro de entrevista, no entanto ele não deve adquirir a feição de questionário, servindo apenas como norteador.
“[...] é imprescindível explicar ao usuário os motivos da anotação, bem como solicitar-lhe permissão para fazê-la. Se for negada, o profissional deve respeitar a decisão do entrevistado” (p. 49).
“As entrevistas podem ser livres, dirigidas ou semidirigidas” (p. 49).
Nas livres o entrevistado é quem traz à tona o tema que será discutido; já nas dirigidas o entrevistador conduz a entrevista, fazendo muitas perguntas; por fim, na semidirigida o entrevistador deixa que o entrevistado fale, no entanto direciona suas falas tendo em vista o objetivo da entrevista.
Outro tipo de entrevista é a devolutiva, nela o entrevistador coloca as percepções que teve durante a entrevista ao entrevistado.
Entrevista individual e grupal
REFERÊNCIA: SOUZA, Charles Toniolo. A prática do Assistente Social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Disponível em: