Entrevista do rogério ceni
Rogério Ceni: É bem distante, bem futura. O meu pensamento está voltado para continuar minha carreira como atleta (Detalhe: Rogério Ceni é sócio do clube e pelo estatuto poderá um dia ser presidente)
GLOBOESPORTE.COM: Quando você começou a treinar cobranças de falta? Você já era titular ou era reserva do Zetti? Quem tem incentivou? Quem deu algumas dicas ou ajudou você a melhorar a maneira de bater na bola?
Rogério Ceni: Eu era reserva do Zetti e chegava mais cedo nos treinamentos, pegava o saco de bolas e a barreira móvel e comecei a treinar sozinho cobranças de faltas. Cheguei a perguntar para o Zetti porque ele não cobrava falta, pois nós dois batíamos bem na bola por causa do Valdir Joaquim de Moraes, preparador de goleiros da época, que tinha muita facilidade para bater na bola. O Zetti me disse que eu estava ficando louco, onde já se viu goleiro bater falta? Eu disse para ele que se alguém me desse uma chance de bater falta eu faria um gol. Além do Valdir Joaquim de Moraes, o Telê começou a acompanhar a evolução das minhas cobranças e também me incentivou. Dicas e ajuda eu nunca pedi, mas sempre observava o jeito do Neto bater na bola. Quando me tornei titular, em 97, o Muricy Ramalho era o técnico e me autorizou a ser o cobrador de falta oficial do time.
INTERNAUTA AMANDA PAIVA: Você acha que algum dia terá possibilidade de se tornar um técnico?
Rogério Ceni: Eu acredito que hoje eu não pensaria em me tornar treinador. Ser goleiro já faz parte da dificuldade da vida de um atleta. Se tornar técnico seria sofrer duas vezes na carreira.
GLOBOESPORTE.COM: A discussão pública com o presidente Paulo Amaral foi a sua pior situação vivida no São Paulo? Você faria tudo novamente se a situação acontecesse hoje?
Rogério Ceni: Os momento mais tristes são as derrotas. As outras coisas são sempre superadas. As desavenças ou discussões isso o tempo corrige. Agora a