Entrevista da psicóloga Regina Brandão ao programa Roda Viva
PSICOLOGIA DO ESPORTE NA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL
Durante entrevista concedida ao programa de televisão “Roda Viva”, a psicóloga do esporte, Regina Brandão, respondeu (ou, pelo menos, tentou) aos questionamentos impostos pelos entrevistadores, do ponto de vista psicológico.
O que se pode notar, do meu ponto de vista (de aluno do primeiro período da graduação, que ainda tem muito que aprender), é uma falta de “competência” e necessidade de auto-reconhecimento exacerbados.
Há pontos defendidos por Regina que merecem concordância. Ela diz, por exemplo, que treinamentos psicológicos e eficientes em equipes, devem ser feitos antes do início das competições. Diz, também, que a imprensa obteve uma má postura durante a Copa do Mundo, valorizando os pontos fracos da equipe e desprezando os pontos fortes, dando a entender que tais fatos exerceriam influência negativa na confiabilidade do time. A psicóloga dirá, ainda, que não é possível efetuar um bom trabalho em tão pouco tempo, como à ela foi disposto. E é aí que se iniciam minhas maiores críticas (não a fim de afirmar que houve erro por parte dela, mas a fim de explicitar que discordo em alguns aspectos).
Primeiramente, a “psicóloga do esporte” vai tentar explicitar a forma como foi ser psicóloga da Seleção Brasileira de Futebol. Fazendo questão, num esforço desconfiável, de dizer o tempo todo que “não é psicóloga contratada pela CBF”, Regina diz que foi a pedido do, então técnico da Seleção, Felipão - percebendo uma necessidade de alguma interferência psicológica na equipe (que não vinha obtendo bons desempenhos) – que chegou à Seleção, numa espécie de “retribuição de favores e gratidão”, já após o início da competição (após o jogo contra o Chile e, posteriormente, após o jogo contra a Colômbia).
Ao resumir suas atividades, Regina diz que, com a ajuda de mais duas de suas alunas (uma de mestrado, outra de doutorado), passou um dia (isso mesmo: 1