Ensaio sobre a relação de Deus com o autoconhecimento humano
Ensaio sobre a relação de Deus com o autoconhecimento humano
Este trabalho irá tratar sobre o tema do X livro da obra Confissões intitulado: Agostinho reflete não mais sobre o passado, mas sobre o presente. Neste, buscarei adotar o mesmo método que o autor e defender suas ideias.
Todo Homem que ser feliz, essa argumentação de Agostinho é que o move para o conhecimento da Verdade.
Vemos uma busca de Verdade desde a Filosofia Antiga até os dias atuais, passando obviamente pela Filosofia Medieval e por Agostinho, no X livro das Confissões está toda a concepção de verdade que nos interessa argumentar. Primeiramente, precisamos nos condicionar ao mesmo pensamento de Agostinho, que no começo das Confissões percorre um caminho de conhecimento produzido e descobertas muito importantes para o objetivo de vida feliz.
Concentrando-nos no X Livro, conduzimos as confissões feitas para alcançar a Verdade, essa ainda é confundida com várias ideias intituladas também como “verdade” e que leva os pensamentos a caminhos falsos de constante sofrimento e arrependimento. Para Agostinho a Verdade é unicamente Deus e somente Ele pode nos conceder uma Felicidade verdadeira. O autor quando escreve a obra das Confissões tem uma formação cristã, é justamente essa formação que pode conceder a ele uma passagem admirável entre a Filosofia Antiga, onde temos deuses e supostas felicidades com a Filosofia Medieval que, a partir de Agostinho, será condicionada a Deus.
Como já dito anteriormente, precisamos ceder aos pensamentos de Agostinho, onde a fé e a crença em Deus são os principais argumentos e artifícios usados por ele para o conhecimento da Verdade e logo da Felicidade, sem a liberdade não é possível encontrar a verdade. Passaremos então a análise de cada ponto que o autor apresenta seguindo a proposta do ensaio.
“Chegarei assim ao campo e aos vastos palácios da memória”, é aqui que vamos nos deter aos sentidos das Confissões. Primeiramente