Ensaio Esclerométrico

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ENSAIOS ESCLEROMÉTRICOS
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1. INTRODUÇÃO
O esclerómetro (fig. 1) é um aparelho que permite obter in situ, de uma forma simples e não destrutiva, a resistência à compressão de elementos de betão.
Por se tratar de um ensaio de resistência superficial, os valores obtidos são apenas representativos de uma camada até 5 cm de profundidade. No entanto, o ensaio é útil para avaliar a homogeneidade do betão, verificar se existe um determinado nível mínimo de resistência e decidir sobre a necessidade de fazer ensaios mais completos. A tensão de rotura à compressão, referente a provetes cúbicos ou cilíndricos, é estimada com base na sua correlação com o índice esclerométrico.
Este ensaio não substitui a determinação da tensão de rotura à compressão através de provetes cilíndricos, em laboratório.

2. EQUIPAMENTO
O equipamento utilizado é o esclerómetro do tipo de Schmidt (fig. 1).
Quando se pressiona o veio de compressão do esclerómetro contra a superfície de betão a ensaiar, comprime-se uma mola existente no interior do aparelho. Logo que o veio atinge o fim do seu curso, é libertada, instantaneamente, uma massa que choca com a sua extremidade interior. O choque é transmitido à superfície a ensaiar, a qual reage, provocando um ressalto. O mesmo veio transmite esse ressalto à massa móvel, que, ao deslocar-se, faz mover um ponteiro, visível no exterior do invólucro do aparelho, e regista o ponto máximo do ressalto da massa.
Quanto mais dura e compacta for a superfície do betão, maior será o ressalto.
O valor de referência obtido através da escala do aparelho – índice esclerométrico
– permite avaliar o valor da resistência à compressão do betão, tendo em conta o ângulo entre o eixo longitudinal do esclerómetro e a superfície ensaiada.

3. METODOLOGIA
3.1 USO DO ESCLERÓMETRO
Após preparação da superfície a ensaiar, a cabeça do veio de compressão é colocada perpendicularmente à superfície a ensaiar, empurrando o corpo do

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