Engenharia de Transporte

INTRODUÇÃO

Problemas relacionados a engarrafamentos e fluxos interrompidos tornaram-se uma marca registrada das grandes aglomerações urbanas. Nos últimos anos o estudo das causas e a busca de possíveis soluções para estes inconvenientes urbanos é um ponto a ser destacado no trabalho do engenheiro de tráfego, mas o seu trabalho não se restringe apenas a isso, se faz presente desde a concepção das vias. A operação das rodovias, qualquer que seja o seu padrão de operação, tem como preocupação básica a manutenção, atualização e reforço dos dispositivos de controle de tráfego, às vezes baseando-se na premissa de que tais dispositivos sejam suficientes para garantir condições satisfatórias de operação, independente das características da via e do tráfego.
O gerenciamento de operação de uma rodovia normalmente é fundamentado em uma base de dados de tráfego formando uma série história que permita indicar tendências usadas para prever condições futuras do tráfego.
As condições de tráfego das vias devem ser objeto de uma avaliação qualitativa, por meio de vistorias contínuas do responsável pelo trecho, de forma a detectar o surgimento ou o agravamento de eventuais problemas de operação, ou de segurança, deles decorrentes. Uma vez constatados os problemas de operação, o engenheiro de trecho procede a uma coleta expedita de dados que iram fornecer informações necessárias a uma tomada de decisão quanto ao controle de tráfego.
No que diz respeito a sinalização semafórica, quando ela é bem localizada e operada, constitui-se em valioso instrumento para o controle, fluidez, e a segurança do tráfego de veículos e de pedestres. Porém, sua utilização deve ser analisada com muito cuidado, tendo em vista as características do tráfego na área analisada, não só no que diz respeito à velocidade, mas também no que se refere a sua composição, especialmente no caso das vias brasileiras, onde, via de regra, é bastante significativa a participação de veículos pesados.
O projeto de