O Windows Vista é um exemplo de erro de Gerência e Engenharia de Software: peca em fundamentos capitais da Engenharia de Software, tal como aumentar o número de programadores para aumentar a produtividade. Prova disso é o enorme atraso no prazo de entrega do mesmo. Porém, mesmo com graves falhas de Gerência e Engenharia de Software, a Microsoft acertou em questões como produzir builds, testá-las e então disponibilizar versões estáveis das mesmas. Iniciando nos erros de desenvolvimento deste Sistema Operacional, observa-se o código “spaghetti”; no qual o código torna-se muito dependente, que fez o acompanhamento do fluxo de controle saturado com “idas e vindas” de uma parte para outra, o que torna o código instável e imprevisível, geralmente levando a comportamentos defeituosos. Continuando a questão do número de programadores; a Microsoft contratou 8000 pessoas, entre programadores e testadores, para a confecção do código do Vista. Entretanto, como aponta Fred Brooks, engenheiro de software da IBM, quando uma empresa está com prazos curtos, o aumento no número de pessoas na equipe de desenvolvimento não significa que o código estará pronto em menor tempo; porque os novos programadores terão de estar instruídos sobre o código, portanto, tomando tempo que deveria ser empregado na construção do código. Entretanto, como já foi mencionado anteriormente, a Microsoft apostou, de maneira correta, em produzir builds (códigos compilados), testá-los e então disponibilizá-los como versões estáveis. Isso é conhecido como “sincronizar-e-estabilizar”. Todavia, mesmo com esse bem-sucedido processo de software, a Microsoft teve dificuldades em conduzir uma equipe com 8000 pessoas, com um código mal estruturado e arquitetado e com mais de 50 milhões de linhas de código.
O que se pode concluir com isso tudo? Que a Microsoft acertou? Que ela errou?
Falhas de segurança, código instável e outras características do Windows Vista acontecem em todos os Sistemas Operacionais. E,