Engenharia Clinica Final
A engenharia hospitalar incorporou-se definitivamente a vida dos estabelecimentos de saúde, pois, com os avanços tecnológicos e a inclusão definitiva de equipamentos como meio de tratamento, tornou-se essencial a organização. Segundo Malagon-Londoño (2000, p.167), “atualmente, o universo dos instrumentos médicos supera os 6.000 tipos diferentes ou nomes genéricos e mais de 750.000 marcas, modelos e tamanhos, que vão desde instrumentos simples até aparelhos de grande complexidade utilizados em cirurgias a laser, ressonância magnética, tomografia computadorizada, etc.”
Com o avanço e crescente importância do setor e a intensa busca por qualidade, surgiu à necessidade da criação de indicadores. Com base em indicadores foram mapeados problemas relacionados ao setor ou a setores que são alimentados, inspecionados e treinados pelo setor de engenharia clinica.
O objetivo dessa discussão é demonstrar causas, efeitos, impactos financeiros e humanos relacionados ao desnível de um indicador proposto pelo setor, o numero de ordens de serviço, além de proporcionar soluções para o problema, contando
com
ferramentas
de
gestão
de
qualidade
e
desmembramento de problemas.
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Indicadores
O termo indicador é originário do latim indicare, que significa descobrir, apontar, anunciar, estimar. Os indicadores podem comunicar ou informar sobre o progresso em direção a uma determinada meta, como, por exemplo, o desenvolvimento sustentável, mas também podem ser entendidos como um recurso que deixa mais perceptível uma tendência ou fenômeno que não seja imediatamente detectável (HAMMOND et al., 1995, apud BELLEN, 2005, p.41).
Seguem os indicadores avaliados pelo setor de Engenharia Clinica:
Custo de um equipamento parado;
Porcentagem de conclusão do programa de manutenção;
Tempo de resposta;
Custo de manutenção versus valor do equipamento;
Reparos repetidos;
Tempo médio de