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Robert Stirling nasceu em 25 Outubro de 1790 em Gloag, no condado de Perthshire, na Escócia, e faleceu a 6 de Junho de 1878 em Galston, cidade localizada a cerca de 30 km ao sul de Glasgow. Foi o terceiro filho de uma família de oito, e um brilhante aluno tanto na escola como na universidade. Estudou na Universidade de Edimburgo de 1805-1808 onde teve latim, grego, lógica, Matemática e Direito. Também estudou Teologia na Universidade de Glasgow. Casou-se em 10 de Julho de 1819, com Jean Rankin. O casal teve sete filhos. Os seus quatro rapazes tornaram-se engenheiros ferroviários (Patrick, William, Robert e James), outro, optou por se tornar um clérigo (David).
A História do Motor Stirling
Durante os primeiros dias da Revolução Industrial, os irmãos James e Robert Stirling estavam procurando uma alternativa mais segura para os motores a vapor convencionais da época. Em 1815, eles inventaram o chamado Mecanismo de Stirling e construíram um primeiro protótipo. A patente original n° 4081 de 1816 tinha o obscuro título: “Improvements for Diminishing the Consumption of Fuel, and in Particular an Engine Capable of Being
Applied to the Moving (of) Machinery on a Principle Entirely New – Melhora para Redução do Consumo de Combustível, e em Particular um Motor Capaz de ser Aplicado ao
Movimento de Máquina com um Princípio Completamente Novo”. Nesta patente, Robert
Stirling não apenas descrevia a construção e o uso do regenerador pela primeira vez na história, como também prevê as suas principais aplicações, como para fornos de vidros ou para fusão de metais. Também está incluída uma descrição do primeiro motor de ciclo fechado, (BARROS, 2005). O motor Stirling utilizava ar, ao invés de vapor, como fluido de trabalho. Dessa forma era evitado o risco de explosão dos motores a vapor, muito comum naqueles dias. As caldeiras a vapor explodiam freqüentemente fazendo vítimas, devido a problemas de