Enfermagem
1 Introdução
A enfermagem nos últimos anos está procurando classificar seus diagnósticos, intervenções/ações e seus resultados.
Existe um consenso dentro da profissão de enfermagem sobre a necessidade das classificações dos diagnósticos, intervenções, e resultados de enfermagem para que os vários elementos da prática de enfermagem sejam documentados e estudados (McCLOSKEY; BULECHEK, 1996).
Na opinião de McCLOSKEY; BULECHEK (1996), a padronização da linguagem dos problemas e tratamentos de enfermagem tem sido desenvolvida para esclarecer e comunicar regras. Apesar deste esforço, ainda existem muitos problemas e tratamentos de enfermagem não padronizados, limitando a habilidade das enfermeiras para examinar as tendências de sua prática e avaliar a qualidade de cuidados prestados aos pacientes.
A assistência de enfermagem é operacionalizada tendo por um instrumento metodológico que sistematiza os eventos que, em associação a uma cadeia dinâmica e interrelacionada, abarcam o ato de cuidar. Com estrutura semelhante ao método científico, este instrumento, denominado processo de enfermagem, requer a reunião de conhecimentos diversos, processados e apoiados no raciocínio clínico com vistas ao julgamento diagnóstico adequado à interpretação dos problemas (respostas humanas) apresentados pelo cliente.
Para BULECHEK; McCLOSKEY (1985) intervenção de enfermagem trata-se de uma ação autônoma da enfermeira, baseada em regras cientificas, que são executadas para beneficiar o cliente, seguindo o caminho predito pelo diagnóstico de enfermagem com o estabelecimento de metas a serem alcançadas. Para as autoras, intervenções constituem-se em tratamentos paraos diagnósticos de enfermagem.
Corroborando com esta situação, aparece como fator que dificulta a aplicação do processo de enfermagem na prática, a não utilização de linguagem única e de taxonomias próprias para todas as suas etapas, resultando numa