enfermagem
INTRODUÇÃO
Para se falar em Reforma Psiquiátrica, é necessário que se tenha conhecimento do processo histórico da Saúde Mental da qual ela evoluiu.
Antigamente, tudo na natureza se explicava através de idéias ligadas a prática de magia e religião.
O conceito de doença mental estava ligado a explicações mágico-religiosas, que atribuíam a uma força sobrenatural a origem dos transtornos mentais. Assim, a loucura era aceita como uma imposição divina, uma interferência dos deuses, como também um castigo dos mesmo ou um endemoninhado.
Desta forma o tratamento não poderia ser aplicado de maneira diferente. Este tinha como objetivo controlar, apaziguar ou expulsar estas forças “demoníacas”.
O tratamento era um conjunto de métodos que variavam de rituais mágicos, exorcismo e até supliciação ( tortura) dos doentes, empregados por homens a quem se atribuía a capacidade de manter um inter-relacionamento com sobrenatural, criado explicações dentro de suas respectivas crenças.
Desta forma, muitos portadores de alienações mentais encontravam a “cura” para seus males na fogueiras e nos patíbulos de suplícios (denominação dada aos locais em que se realizam manobras de torturas e castigos, como surras, banhos gelados, sangrias e tantas outras).
Sem se preocupar-se em resolver esses problemas sociais, a nova ordem político-social decidiu pelo isolamento destes seres considerados improdutivos.
Excluídos do mundo, os enfermos mentais foram trancafiados nos porões das prisões.
A semente dos manicômios havia sido plantada.
No entanto, desde da Idade Média, os loucos são confinados em grandes asilos e hospitais destinados a toda sorte de indesejáveis- inválidos, portadores de doenças venéreas, mendigos etc. Nessas instituições, os mais violentos eram acorrentados; a alguns eram permitido sair para mendigar.
No século XVIII, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, propõe uma nova forma de tratamento aos loucos ,