enfermagem
Segundo Dias (2009), a Insuficiência Renal Crônica (IRC), é a perda do funcionamento renal, ou seja, o rim para de filtrar o sangue, e nesse trabalho vamos abordar o tratamento humanizado desses pacientes, que passam por vários problemas e por um tratamento prolongado, pois a espera por um rim pode levar anos. Os mesmos autores descrevem que a hemodiálise tem por meio a filtração do sangue, visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes com insuficiência renal crônica, visando também que o paciente tenha uma adaptação da doença com a rotina da sua vida.
De acordo com Borges e Martins (2001), os clientes escolhidos para a realização da hemodiálise apresentam falência no sistema renal, não sendo possível o seu controle por meio de dietas ou outros tratamentos. Os mesmos autores relatam que há um deposito de detritos e toxinas no sangue, este procedimento é realizado por meio de uma punção em sua fístula (ligação cirurgica de uma artéria e uma veia) ou através de cateter, o cliente é submetido a uma máquina que retira o seu sangue fazendo que o mesmo passe por um filtro (capilar), realizando por sua vez a função de filtragem renal.Neste procedimento o paciente permanece por 4 horas, três vezes por semana, afim da efetividade do tratamento. Segundo CAYRES e GIÓIA-MARTINS (2000, p. 17) a hemodiálise “não propicia ao paciente um estado de saúde similar ao que tinha antes de adoecer (...) o corpo em geral fica mais debilitado”. Esta debilidade física dificulta a manutenção dos hábitos de vida do paciente, sendo comum em portadores de Insuficiência
Renal Crônica (IRC), a aposentadoria antecipada ou a diminuição de rotina e carga horária de trabalho, o que diminui consideravelmente a sua produtividade. Esta diminuição da produtividade provoca um sentimento de inutilidade, como se o paciente estivesse privado de dar contribuições à vida e ao mundo (BORGES e MARTINS, 2001).
Cavalcante et al. (2011), relata que o