Enfermagem
Os CAPS surgem, no Brasil, em fins da década de 80, ocupam atualmente papel estratégico para a transformação das práticas de atenção em saúde mental. Esses novos serviços podem ser denominados espaços sociais de produção de sujeitos sociais e de subjetividades, espaços de convivência, de sociabilidade de solidariedade e de inclusão. Os serviços substitutivos em saúde mental representam uma inovação em um contexto de prática médica tradicional.
O Ministério da Saúde adotou o termo CAPS para descrever os serviços tidos como substitutivos que se tornaram estratégia de enfrentamento ao modelo assistencial tradicional. Atualmente, os CAPS são definidos pelo Ministério da Saúde como um serviço ambulatorial de atenção diária que funciona segundo a lógica do território. Representam o articulador central das ações de saúde mental do município ou do módulo assistencial e se apresentam nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, CAPS II e CAPS III, CAPS infanto-juvenil e CAPS álcool e drogas, definidos por ordem crescente de por te e complexidade e abrangência populacional.
O CAPS pode ser definido como uma experiência em saúde coletiva. Juntamente com outros dispositivos de atenção territorial, a sociedade, que durante toda a existência da psiquiatria pensava que o melhor tratamento e encaminhamento destinado ao louco seria o hospital psiquiátrico, agora está conhecendo outros modos de lidar com a loucura que não a segregação e a exclusão do portador de doença mental. Neste sentido, o CAPS apresenta-se como substitutivo do hospital psiquiátrico e centra-se na atenção integral ao portador de sofrimento psíquico.
Portanto, visa ao desenvolvimento de projetos de vida, de produção social e à promoção da melhora da qualidade de vida dos usuários. Tem como missão estabelecer laços para além dos serviços de saúde.
Apesar de buscar, através do desenvolvimento de suas práticas, uma permeabilidade com o social, o CAPS apresenta