enfermagem
Resumo
Introdução e objetivos
A incidência e prevalência da emergência hipertensiva têm sido pouco abordadas na literatura. No entanto, tem-se observado ao longo da última década um aumento da chegada aos centros de urgências de pacientes jovens com diferentes formas de crise hipertensiva. Realizamos este estudo a fim de conhecer as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes de idade até 45 anos internados com o diagnóstico de emergência hipertensiva.
Método
Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal e proletivo a 123 pacientes internados com emergências hipertensivas no Hospital do Prenda, de maio de 2011 a junho de 2012.
Resultados
A idade média foi de 36,62 ± 5,49 anos, principalmente sexo masculino (52,85%). O principal fator de risco foi a hipertensão arterial (65,9%), com uma adesão de 17,3%. Formas de apresentação fundamentais: encefalopatia hipertensiva e acidente vascular cerebral hemorrágico (9,8 e 82,1%, respetivamente). As principais drogas utilizadas foram os diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas de cálcio. Trinta e um pacientes morreram durante o internamento para uma mortalidade de 25,2%, com acidente vascular cerebral hemorrágico, a causa mais comum. Existiu associação significativa entre idade e mortalidade durante o internamento.
Conclusões
30,1% dos pacientes internados com emergência hipertensiva eram jovens de idade até 45 anos. O acidente vascular cerebral hemorrágico foi a apresentação mais comum. Há relação significativa entre o modo de apresentação, a idade e mortalidade durante o internamento.
Palavras-chave: Emergência hipertensiva. Mortalidade. Incidência.
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Introdução
A hipertensão arterial (HTA) é hoje considerada um dos fatores de risco cardiovasculares e uma