Enfermagem
A escolha de alimentos e os hábitos alimentares dos idosos são afetados não apenas pela preferência, mas também pelas transformações que acompanham a experiência de envelhecer em nossa sociedade. Se as pessoas vivem sós, com familiares ou em instituições, tudo isso afeta o que elas comem.
Associada a esta nova realidade, a incidência de doenças crônicas não transmissíveis como aterosclerose, hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose cresceu assustadoramente. As doenças infecciosas que em 1950 representavam 40% das mortes no país, hoje são responsáveis por menos de 10%. Já as doenças cardiovasculares que em 1950 respondiam por 12% das mortes, atualmente representam mais de 40%, as quais, desde a década de 60, tornaram-se a primeira razão de óbito no Brasil.
Vários fatores interferem no processo de envelhecimento e no aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. A alimentação exerce papel fundamental para a promoção, manutenção e recuperação da saúde. Várias doenças que se apresentam com maior incidência entre os idosos, estão relacionadas à alimentação, seja como causa ou como forma de tratamento ou controle.
Estudos apontam que alimentos com características antioxidantes como o beta-caroteno, inibem os danos oxidativos das lipoproteínas de baixa densidade (colesterol LDL). Estes compostos atuam na preservação dos tecidos que revestem internamente o coração e os vasos sanguíneos, e são importantes para a prevenção de trombose, aterosclerose e na manutenção da elasticidade vascular.
O beta-caroteno está presente no mamão, abóbora, manga, melão, cenoura e nas folhas verdes como salsinha