Enfermagem
Os antibióticos podem ser classificados em bactericidas e bacteriostáticos, dependendo se o fármaco causa diretamente a morte das bactérias ou se apenas inibe sua replicação, respectivamente. Na prática, esta classificação se baseia no comportamento do antibiótico in vitro e ambas as classes podem ser eficazes no tratamento de uma infeção.
Classes de antibióticos agrupados por estrutura
Nome genérico
Nome comercial
Aplicação
Possíveis efeitos adversos
Mecanismo de ação
Aminoglicosídeos
Amicacina
Amikin
Infeções severas causadas por bactérias gram-negativas, como Escherichia coli e Klebsiella.
Ototoxicidade (especialmente quando combinado a diuréticos de alça)
Toxicidade do nervo vestibulococlear)
Nefrotoxicidade (especialmente quando combinado com cefalosporinas)
Une-se à unidade 30S do ribossoma, provocando una alineação e reconhecimento anormal pelo ARN, inibindo assim a síntese de proteínas.
Gentamicina
Garamicina
Canamicina
Kantrex
Neomicina
Neosporin
Netilmicina
Netromicina
Estreptomicina
Tobramicina
Nebcin
Paromomicina
Humatin
Ansamicinas
Geldanamicina
Experimental: antineoplásico
Toxicidade gastrointestinal leve
Alterações de exames laboratoriais de sangue, compatíveis com nefro e hepatotoxicidade (reversíveis)[5]
A geldanamicina impede a incorporação da HSP23 ao trímero 90/90 - Imph; que bloqueia a formação HER-2.
Herbimicina
Herbamicina A
Carbacefem
Loracarbefe
Lorabid
Infeções respiratórias e infeções urinárias.
Ocasionalmente trombocitopenia.[6]
Inibição da parede celular bacteriana.
Carbapenem
Ertapeném
Invanz
Bactericida para bactérias gram-positivas e gram-negativas, usada empiricamente devido ao seu amplo espectro de ação. (Nota: MRSA resistente a esta classe.) Imipenem é combinado com a cilastatina para reduzir a toxidade renal. Ertapenem possui melhor atividade contra enterobactérias.[7]
Desconforto abdominal e diarreia