Energia solar
Euzeli Cipriano dos Santos2, Lázaro Costa de Souza2, Jacob Silva Souto3 e José Bezerra de Araújo Filho4
Financiado pelo Banco do Nordeste EMEPA-PB. e-mail: santoseuzeli@ig.com.br; emepa@emepa. org.br, e-mail: lzr.costa@ig.com.br; emepa@emepa.org.br 3 CSTR/UFCG, 4 EMATER-PB
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INTRODUÇÃO agricultura familiar desempenha um importante papel na economia e sociedade brasileiras. Ela representa 35% do total nacional, envolvendo 75% dos estabelecimentos, 25% das terras cultivadas e reunindo cerca de 14 milhões de pessoas. No entanto, a produção familiar somente é viável e rentável desde que se adotem tecnologias de forma racional e organizada que, comprovadamente, têm sido o melhor caminho para manter ou tornar os produtores familiares competitivos (Gastal et al., 1997) Atentas a esse segmento da agricultura brasileira, instituições governamentais vêm fomentando a adoção de novas tecnologias que possam ser utilizadas por esta classe de produtores e que estejam integradas à teoria do desenvolvimento sustentável, a exemplo da luz solar como fonte alternativa de energia utilizando-se sistemas solares fotovoltaicos no meio rural. Mundialmente, o uso da energia solar para a geração de eletricidade vem tomando impulsos e se popularizando cada vez mais em virtude de sua confiabilidade, versatilidade, durabilidade e baixo custo de operacionalização (Dieguez, 2001). O Brasil, que tem em torno de 95% de seu território na região intertropical do planeta e dimensões continentais, é considerado uma potência em energia solar, principalmente, o semi-árido nordestino, aonde esta fonte energética
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natural vem possibilitando a integração de considerável população, antes isolada e/ou impossibilitada de usufruir de qualquer outra fonte de energia, aos benefícios da vida moderna (Antunes & Ries, 1998). Vários programas vêm sendo executados por meio de parcerias entre instituições públicas e privadas, sempre visando prover diversas