Empreendedorismo
Este trabalho tem como objetivo apresentar a taxa de mortalidade das empresas no Brasil, apresentando causas e dados.
Há quase 15 anos, o SEBRAE realiza pesquisas de campo para monitorar a sobrevivência dos novos empreendimentos. A partir deste trabalho, iniciamos uma nova forma de acompanhamento: no lugar das pesquisas por amostragem, fizemos um estudo baseado em dados cadastrais de caráter censitário. Em parceria com a Secretaria da Receita Federal, o SEBRAE elaborou metodologia própria que permite identificar, a partir da base de dados da Receita, o total de empresas que são criadas e as que encerram suas atividades antes de completar o segundo ano de atividade. Outra vantagem dessa metodologia é que o SEBRAE passará a atualizar anualmente o estudo.
Este trabalho mostra que as taxas de sobrevivência estão aumentando. O dado mais recente mostra que a cada 100 empreendimentos criados, 73 sobrevivem aos primeiros dois anos de atividade.
Por um lado, muitas empresas ao encerrarem fisicamente suas atividades demoram certo tempo para regularizar sua situação nos órgãos oficiais. Em parte, porque os donos têm a esperança de reativar seu negócio em um futuro próximo (e muitos até o fazem, de fato).
Há também casos de empreendedores que iniciam o registro de sua empresa, mas logo se deparam com problemas de pendências fiscais nos nomes de seus sócios, o que acaba interrompendo prematuramente o registro formal da empresa. Por outro lado, o registro de fechamento de uma empresa, às vezes, é acompanhado de reabertura de outra empresa, muito semelhante, que utiliza a mesma estrutura da empresa extinta anteriormente.
Entre as regiões, apenas a região Nordeste apresentou queda na taxa de sobrevivência, de 71,9% para 71,3%, na comparação das empresas constituídas em 2005 e 2007.
taxa de sobrevivência de empresas de 2 anos, para empresas constituídas em 2007, por Unidade da Federação.
Nessa região, quatro estados apresentaram redução na