empreendedorismo
As abordagens mais recentes trazem como objeto da análise teórica a complexidade das funções que são realizadas pelo empreendedor. É a complexidade e a multiplicidade dessas funções que levam a Fiet (2000) a refletir sobre o que deveria ser o ensino do empreendedorismo. A figura do empreendedor de hoje e bastante diferente daquela apresentada por Schumpeter. É um individuo que simultaneamente guarda uma imagem ainda heróica ou semi-mítica, mas ganhou uma identidade social que tende a se generalizar e consequentemente deixa ser excepcional. O que importa é a habilidade em se inserir num meio econômico já estruturado e encontrar brechas para desenvolver novas propostas de negócios e ao mesmo tempo criar o seu emprego. O empreendedor deve se articular em redes com grandes empresas. Para criar a empresa, ele precisa de capital, tecnologia, competências e mercado que só serão obtidos em parcerias com outras empresas, instituição de pesquisa, agencias de regulação e organizações financeiras. Podem ser identificados dois perfis de empreendedor: um ligado a grandes empresas pela subcontratação ou consultoria; o outro menos dinâmico que cria uma empresa para não permanecer desempregado. Os dois conceitos – empreendedor e pequena empresa – levam a identificar as mesmas funções: 1. Preencher os espaços econômicos não ocupados pelas grandes empresas; 2. Reativar o tecido econômico e social local(papel assumido antes pelas grandes empresas); 3. Gerar valor a partir de conhecimentos tecnológicos e científicos; gerar soluções pontuais ao desemprego. Valoriza –se hoje uma forma especifica do empreendedorismo que é a criação de uma pequena empresa, preferencialmente de base tecnológica, gerando empregos, respodendo a uma demanda de mercado e gerando uma dinâmica de desenvolvimento econômico local. A inovação continua sendo o fundamento teórico legitimador do empreendedorismo, o que pressupõe idéias e