Empreendedorismo
Até pouco tempo atrás jovens em idade de escolher carreira só viam pela frente duas perspectivas :fazer faculdade e fazer carreira executiva ou técnica em uma grande empresa ou se tornar um profissional autônomo, como médico ou advogado. Abrir um negócio próprio não era uma opção para quem escolhia prosseguir os estudos na universidade. Famílias tinham preconceito contra empreendedores porque estes escolhiam o caminho mais 'fácil', afinal, ter um negócio próprio não exige qualificação e todos os negócios eram de pequeno porte e de subsistência. Esta visão felizmente mudou de alguns anos para cá. Histórias de empreendedores bem sucedidos, que criaram negócios inovadores e atingiram rapidamente o sucesso financeiro começaram a se disseminar com facilidade e ajudaram a desmistificar a idéia do negócio de subsistência. No final dos anos 90, com a onda das empresas de internet, a chama do empreendedorismo acendeu de vez entre os jovens que pensavam em seus rumos de carreira, gerando uma dúvida saudável sobre suas opções de futuro. Ser dono do próprio nariz! Não precisar dar satisfação a ninguém sobre seus atos. Ter a liberdade de trabalhar quando quiser e fazer seu próprio horário. Comandar, ao invés de ser comandado. Poder criar, inventar, experimentar, aprender, até mesmo errar e aprender com os próprios erros, algo impensável na situação de empregado. A satisfação de superar os desafios, de construir algo para si, para a vida e para as futuras gerações. O status de ser empresário, o prazer de trabalhar em algo que gosta, além de, é claro, os ganhos financeiros cujo céu é o limite! São tantos benefícios em ser empreendedor que não dá para entender porque as pessoas ainda querem ser empregados, não é? Bem, na verdade o céu dos empreendedores não é tão azul e brilhante assim. Todos os dias vemos novos negócios pipocando pela cidade. Todos os dias vemos empresas fechando na cidade. Esta é a dura realidade. Para cada 100 novas empresas