Emoções e sentimentos vivenciados pelos familiares no lidar com um portador de alzheimer
Ana Paula
Jéssica
Letícia Maria
Yésia
Naftale
CRATO-CE
2009
1 INTRODUÇÃO
Segundo a organização mundial de saúde (OMS), em projeções estatísticas entre 1950 e 2025, a população de idosos no Brasil crescerá em dezesseis vezes, o que colocará o país como a sexta população de idosos no mundo. Em conseqüência disso, nossa população está mais exposta a doenças de demência, entre elas o Alzheimer. Para os epidemiologistas há uma verdadeira epidemia de demência emergindo e esta situação espelha um verdadeiro desafio. Por isso, é importante o esclarecimento a respeito dos sintomas, evolução e distúrbios de comportamentos, a fim de que as famílias possam se adequar, mesmo que minimamente à apresentação clínica da doença. Definida por muitos como a epidemia silenciosa, o Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que produz perdas progressivas das habilidades como pensar, raciocinar e memorizar. Pode-se manifestar a partir dos 40 anos de idade, acarretando grande impacto no seio familiar devido às alterações comportamentais do doente. As alterações geradas dentro da família são de tal grandiosidade que se impõe a necessidade urgente de se implementar medidas de apoio, tanto para o doente como para os seus familiares. Estes precisam estar preparados psiquicamente para um relacionamento, muitas vezes, tenso e hostil. Estima-se que, em média três familiares estão direta ou indiretamente envolvidos com a doença. Cada pessoa da família tem emoções e sentimentos de intensidades diferentes. A doença de Alzheimer causa um sofrimento tanto para o doente como para seus familiares. Muitos cuidadores que lidam com o Alzheimer não têm conhecimento sobre a doença ou não aceitam que seu familiar foi acometido por tal patologia, incurável e debilitante. Por outro lado, cuidadores quando informados sobre a doença e sua evolução, possivelmente tem a