Emile Zola
Zola e sua mulher faleceram em 29 de setembro de 1902, em sua casa em Paris devido a inalação de uma quantidade letal de monóxido de carbono, por causa de um defeito na chaminé.
Ele foi idealizador e principal expoente do naturalismo na literatura. Seu texto conhecido experimental (1880) é o manifesto literário do movimento.
Apesar da qualidade literária de seus escritos e de sua obstinação, nunca integrou a Academia Francesa de Letras. Sua candidatura foi apresentada 24 vezes.
O germinal
Amplamente considerada a obra máxima de Emile Zola (1881) levou a estética e a descrição naturalista a um novo patamar de realismo e crueza. O romance é minucioso ao descrever as condições de vida nas minas.
Após ter contato com ideias socialistas que circulavam pela classe operária europeia, os mineradores retratados na obra revoltam-se contra a opressão e organizam uma greve geral, exigindo condições de vida e trabalho mais favoráveis.
Para compor Germinal, o autor passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os mineiros comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio. Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias, o baixo salário e a fome.
A história do livro que se passa em uma mina de carvão na frança, a mina Voreux no vilarejo carbonífero Frances de Deux-Cent-Quarante, e descreve uma greve muito sangrenta, que praticamente marca o início do movimento operário.
Começa com Etienne que chega à mina procurando emprego e conhece Boa Morte, assim chamado devido a inúmeras vezes que sobreviveu a acidentes na Mina. As condições de trabalho na mina são desumanas.
Etienne começa a incitar os operários a fazer