em busca da feicidade
Professores Daniela A. Silvestre e Antonio Dégas
O termo “Código Genético” é muitas vezes utilizado de forma errônea para designar a sequência de DNA de um organismo, que na verdade deveria ser chamado de “Genoma”. Por exemplo, não devemos usar a seguinte frase: “Foi seqüenciado o código genético completo do ser humano”, e sim “Foi sequenciado o genoma completo do ser humano”.
Na verdade, código genético é a correspondência entre os códons (trincas de bases do RNA mensageiro) e os respectivos aminoácidos que devem compor a estrutura primária de uma proteína. Na prática, é uma tabela que estabelece a correspondência entre códons e aminoácidos, como a da Figura 1. A Figura 2 é uma lista de abreviações dos nomes dos aminoácidos.
Figura 1 – Código genético eucarionte. First, second e third base in codon
= Primeira, segunda e terceira base do códon, respectivamente. Ex: Códon
AUG corresponde a Met (metionina). STOP = códon de parada. Retirado de http://www.clcbio.com/scienceimages. Figura 2 – Lista de aminoácidos e suas abreviações (de 1 e 3 letras).
Retirado de http://bioinformatica-na-escola.org
Esse código tem três características principais:
1. Conservado ou universal: a “tabela” é a mesma para quase todos os organismos. Há pequenas diferenças, por exemplo, entre procariontes e eucariontes, mas quase todas as correspondências são mantidas.
2. Degenerado ou redundante: repare na tabela: para um mesmo aminoácido (por exemplo,
Leucina), pode haver vários códons (no exemplo, CUU, CUC, CUG, CUA, UUA, UUG).
3. Inequívoco ou sem superposição: por outro lado, cada códon só se relaciona com um aminoácido, nunca com mais de um (ex: CGA = somente Arginina).
Em última análise a informação contida no código genético serve como uma “receita” para a fabricação das proteínas de uma célula e estas, por sua vez, são extremamente importantes para as funções celulares (aprendendo sobre as