Eletrônica de Potência
ENGENHARIA ELÉTRICA
LIGAÇÕES DE SCRs EM SÉRIE E EM PARALELO
SOROCABA
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 LICAÇÕES DE SCRs 04
2.1 SCRs em série 04
2.2 SCRs em paralelo 06
REFERÊNCIAS 09
1. INTRODUÇÃO
A potência máxima controlada por um único SCR é determinada por seu valor nominal de corrente direta e por seu valor nominal de tensão de bloqueio direta. Quando se deseja maximizar um desses dois valores, o outro precisa ser reduzido. Embora estejam disponíveis no mercado SCRs com valores nominais de tensão muito altos em diversas aplicações – como em linhas de transmissão -, os valores exigidos ultrapassam a tensão que um SCR, isoladamente, pode fornecer. Assim, é necessário ligar dois ou mais dispositivos em série. De modo semelhante, os SCRs precisam ser ligados em paralelo no caso de aplicações de corrente muito altas. Para aplicações simultâneas em alta tensão e em alta corrente, devem ser usadas combinações de SCRs em série-paralelo.
2. LIGAÇÕES DE SCRs
2.1 SCRs em série
Se a tensão de entrada for maior do que o valor nominal de um único SCR, dois ou mais deles podem ser ligados em série, de maneira a aumentar a capacidade de bloqueio direta. Como em qualquer outro dispositivo, as características de dois SCRs (mesmo de mesmo nome) são diferentes. Dois deles, ligados em série, compartilham a tensão na proporção inversa de suas correntes de fuga. Isso leva a uma distribuição de tensão desigual. A figura 2.1.1 mostra as correntes de fuga de dois SCRs idênticos, SCR1 e SCR2, cada um deles com uma tensão de bloqueio VBO direta. Quando dois dispositivos como esses são ligados em série, a mesma corrente flui por meio de ambos. Entretanto, a tensão em SCR1 (V1) é maior do que em SCR2 (V2) porque a corrente de fuga de SCR1 é menor do que a de SCR2 para mesma tensão. Portanto, os dois não dividem de modo igual a tensão de alimentação. A tensão máxima que os SCRs podem bloquear é