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A Assistência Social no Brasil tem sua origem histórica baseada na caridade, filantropia e na solidariedade religiosa, perdurando essa corrente até a década de
40. Em 1947 foi criada a Legião Brasileira de Assistência - FLBA com objetivo de atender as famílias dos pracinhas combatentes da 2ª Guerra Mundial.
A linha programática se constituía de: Assistência social; Assistência judiciária;
Atendimento médico-social e materno-infantil; Distribuição de alimentos para gestantes, crianças e nutrizes; Assistências integrais a crianças, adolescentes e jovens (creches e abrigos); Qualificação e iniciação profissional; Liberação de instrumentos de trabalho; Orientação advocatícia para a regularização e registro de entidades; Programas educacionais para o trabalho; Geração de renda;
Projetos de desenvolvimento social local (serviços de microempresas – creches,cooperativas e outros); Assistência ao idoso (asilos e centros de convivência); Assistência à pessoa portadora de deficiência; Assistência ao desenvolvimento social e comunitário; Programa nacional de voluntariado.
Em 1985 temos como contexto um momento em que se exige do setor assistencial práticas inovadoras para demandas postas pela nova realidade nacional de transição democrática, onde um número crescente da população pedia respostas ágeis e efetivas de uma política assistencial. Assim, a partir da luta de diversos grupos e movimentos sociais, como sindicatos, partidos políticos, trabalhadores da área, intelectuais, profissionais liberais, parcelas da igreja, organizações públicas e privadas entre outros, foi-se discutindo e construindo uma proposta de Lei Orgânica e de Política de Assistência Social.
A Constituição Federal de 1988 é o marco legal para transformações e redefinições do perfil histórico da assistência social no País, que a qualifica como política de seguridade social - art. 194 da Constituição Federal: Art. 194. A seguridade social