Eletroestimulação Pélvica Versus Terapia com Cones Vaginais
Para o Tratamento de Incontinência Urinária por Esforço
Objetivo
Comparar efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais em mulheres com incontinência urinária por esforço.
Metodologia
A Sociedade Internacional de Continência define continência urinária (IU) como a condição em que ocorre perda involuntária de urina. Já a incontinência urinária de esforço (IUE), sua forma mais comum, é definida como toda perda de urina decorrente de alguma esforço físico, como pular, correr e tossir. Inúmeros são os fatores ao desenvolvimento de (IU) destacando se: tipo de parto, índice de massa corpórea, estado hormonal, usa de medicamento, álcool, e cafeína.
A lesão do assoalho pélvico ocorre, em geral, pela compressão de partes fetais contra tecidos maternos, o que determina secção e estiramento de músculos e nervos e, ainda, o desarranjo estrutural do tecido conjuntivo e das fáscias, alterando toda a estática pélvica, podendo ocasionar a perda de urina.
O tratamento da IUE pode ser clínico ou cirúrgico. Nos últimos anos, o tratamento clínico vem ganhando maior projeção pelos bons resultados, baixo índice de efeitos colaterais e diminuição de custos. Entre as modalidades clínicas para o tratamento da incontinência urinária de esforço assinalam-se as técnicas comportamentais e o tratamento fisioterápico, com destaque para os exercícios perineais, a eletroestimulação do assoalho pélvico, a terapia com cones e o biofeedback.
Acredita-se que o estímulo elétrico é capaz de aumentar a pressão intrauretral por meio da estimulação direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral, mas também aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos da uretra e do assoalho pélvico, restabelece as conexões neuromusculares e melhora a função da fibra muscular, hipertrofiando-a e modificando o seu padrão de ação com o acréscimo do número de fibras musculares rápidas.
Os cones