Elementos quimicos

A técnica consiste na compressão de uma das superfícies perpendiculares à orientação das fibras da peça de madeira. No processo deve se utilizar uma prenssa com chapas de metal aquecidas a 140-160 graus Celsius. É possível comprimir até metade da seção da peça de madeira em uma das direções.

esquerda - peça original; centro - peça comprimida na maior face; direita - peça comprimida na menor face
A principal diferença entre a peça original e a peça comprimida é o aumento na densidade da segunda. Por exemplo: uma peça de Pinho Europeu (Picea abies), como a mostrada na figura acima, normalmente possui em torno de 450 kg/m3; com a compressão, essa mesma peça pode chegar a 1000 kg/m3 de densidade. A vantagen decorrente do processo de compressão é a melhoria de algumas propriedades mecânicas, como a resistência perpendicular ao sentido fibra e o aumento da resistência à tração no sentido paralelo. As desvantagem consistem na diminuição do do momento de inércia – e portanto, diminuição do momento fletor-, além do agravamento da instabilidade dimensional, devido ao chamado “efeito memória”, no qual a madeira tenta recuperar parte de sua seção original.
As aplicações atuais consistem, principalmente, na utilização pela indústria movelieira. Todavia, uma outra aplicação possível seria a utlização desta técnica no desenvolvimento de novos processos de beneficiamento das toras em peças estruturais, minimizando as perdas encontradas no processo tradicional.

Esta entrada foi publicada em Arquitetura de madeira e marcada madeira comprimida em setembro 22, 2011.
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