ELAINE Monarquia Pluricontinental E Rep Blicas

Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusanos séculos XVI–XVIII

O texto de João Fragoso e Maria de Fátima Silva Gouvêa tem por objeto abordar o poder local no império português, com analise da dupla dimensão que o poder se revestia.
Se por um lado havia a reprodução de hierárquicas sociais que eram controlados pela elite, por outro lado havia um meio de comunicação e negociações da elite com a coroa. A partir da analise dos principais pontos dos textos apresentados pode-se perceber que há vários pontos em comuns como a concepção corporativa da sociedade e a ideia de monarquia pluricontinental. Na monarquia portuguesa ao contrario da monarquia espanhola existia apenas um reino, que era considerado o integrante principal no meio social. Neste momento havia um grande conjunto de regras e leis, que apresentavam significado vinculado entre si e ao reino dentro dessa monarquia.
Na América Lusa de poderes era organizado enquanto capitanias, formalizando assim uma organização social.
A ideia de monarquia pluricontinental diz respeito à coroa e a nobreza, na qual em Portugal a majestade e a nobreza viviam de recursos que vinham das conquistas do reino, sendo o trabalho dos indígenas e após dos escravos.
Essa monarquia se tornava realidade e resultava de um processo entre a concepção corporativa e um pacto políticos que garantia a principio a autonomia do poder no local.
A monarquia pluricontinental se torna uma realidade e por este motivo a ideia sistêmica de monarquia pluricontinental afirma a ação dos municípios que eram entendidos como republica.
A formação da sociedade da America Lusa era presidida por concepções de monarquia. Estas afirmações nos leva a refletir sobre a atuação das câmaras municipais que eram entendidas como responsáveis pela administração cotidiana, do comercio externo, abastecimento e justiça ordinária, na qual tais repúblicas devem estar voltadas a possibilidade de formação de hierarquias sociais, onde