ELABORAÇÃO E ANÁLISE SENSORIAL DE BISCOITO TIPO COOKIE ENRIQUECIDO COM CASTANHA-DO-PARÁ (BERTHOLLETIA EXCELSA) E FLOCOS DE AVEIA.
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ELABORAÇÃO E ANÁLISE SENSORIAL DE BISCOITO TIPO COOKIE ENRIQUECIDO COM CASTANHA-DO-PARÁ (BERTHOLLETIA EXCELSA) E FLOCOS DE AVEIA.Albanize Silva da Silva¹; Joseane Keiko Umehara¹;
Rafaela Costa de Oliveira¹; Teka Mayara Corrêa de Araújo¹;
Alessandra Eluan da Silva²;
RESUMO
No presente trabalho, foram analisados sensorialmente, elaborações de biscoitos tipo cookies, estando presente na sua formulação a castanha-do-pará e a aveia em flocos, aderindo ao produto características nutritivas e atributos sensoriais agradáveis. A castanha-do-pará é um dos principais produtos da Amazônia, possuindo propriedades nutritivas de grande importância para a saúde humana, rica em ácidos graxos e selênio. A aveia ajuda na regulação intestinal, por apresentar quantidades significativas de fibras, facilita a digestão e controla a pressão intestinal. Visando os aspectos funcionais desses alimentos e pelo grande consumo de biscoitos tipo cookie pela população mundial, o trabalho traz a proposta de utilizar triturados de aveia e castanha-do-pará na formulação do produto, com a finalidade de enriquecer os cookies, por apresentarem nutrientes como o selênio, vitamina B, proteínas, fibras solúveis e insolúveis e outros compostos fenólicos.
Palavras-chave: Biscoitos de aveia, processamento de cookies, formulações de biscoito.
1. INTRODUÇÃO
A castanha-do-pará (Bertholletia excelsa) é um dos principais produtos da Amazônia, de importância econômica internacional, ao lado do cacau (Theobroma cacao) e do abacaxi (Ananas comosus). As Lecythidaceae estão presentes em regiões tão diferentes como áreas baixas inundadas periodicamente, regiões montanhosas com elevações superiores a 1.000 metros acima do nível do mar, savanas (cerrados) e vegetações secundárias (capoeiras) que se formam após distúrbios em ambientes naturais (OLIVEIRA et. al, 2001).
Procurou-se utilizar a castanha-do-pará na formulação de biscoitos tipo cookie porque segundo COZZOLINO et. al. (2011). “Além de