el nino e la nina
NÚCLEO DE ENGENHARIA DE PESCA
OCEONOGRAFIA
EL NIÑO - LA NIÑA - FATORES CLIMÁTICOS
QUAL A SUA INFLUÊNCIA NA PESCA?
Joubert Denner Santos de Oliveira
SÃO CRISTÓVÃO/2012
1. INTRODUÇÃO
EL NIÑO
O fenômeno “El Niño” é uma ruptura do sistema oceano-atmosfera no Pacífico Tropical tendo importantes consequências para o tempo em todo o globo terrestre. Entre essas consequências estão o aumento da precipitação no sul da América do Sul, atingido proporções catastróficas como em 1983 no Brasil, e secas no mesmo período nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. (Rizzi et al, 2001)
O aumento dos fluxos de calor sensível e de vapor d’água da superfície do Oceano Pacífico Equatorial para a atmosfera, sobre as águas quentes, provoca mudanças na circulação atmosférica e na precipitação em escala regional e global, que, por sua vez, provocam mudanças nas condições meteorológicas e climáticas em várias partes do mundo. (Rizzi et al, 2001)
Este fenômeno costuma alterar vários fatores climáticos regionais e globais como, por exemplo, índices pluviométricos em regiões tropicais de latitudes médias, padrões de vento e deslocamento de massas de ar. O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos).
LA NIÑA
O fenômeno “La Niña”, ou episódio frio do Oceano Pacífico, é o resfriamento anômalo das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental. De modo geral, pode-se dizer que “La Niña” é o oposto do “El Niño”, pois as temperaturas habituais da água do mar à superfície nesta região situam-se em torno de 25ºC, ao passo que, durante o episódio “La Niña”, tais temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22º C. As águas mais frias estendem-se por uma estreita faixa, com largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador, desde a costa Peruana, até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central. (Rizzi