Einstein
Todos os dias quando Einstein ia para seu trabalho em um Escritório de Patentes ele observava o grande relógio de Berna dentro de seu trem.
Um dia ele pensou: se meu trem se movesse muito próximo a velocidade da luz como eu veria os ponteiros do relógio se moverem?
Aqui precisamos fazer uma pausa: Einstein estava profundamente convecido que a velocidade da luz era indepedente do movimento da fonte que a emitia. Ou seja, se eu ligo uma luz dentro de um trem, a velocidade da luz é sempre a mesma indepedente da velocidade do trem. Isso contrariava a hipótese de Galileu e, obviamente, Newton. Pois a luz vista por alguém fora do trem deve ser mais rápida ou mais lenta, conforme o movimento do Trem.
Como a velocidade da luz era a mesma indepedente do trem Einstein estar se distanciando ou parado, ou seja, quando o feixe do ponteiro em 10 segundos chegasse a Einstein iria demorar muito mais do que um segundo para ele ver o ponteiro em 11 segundos, pois como ele se locomoveu em relação ao relógio e a luz se propaga a mesma velocidade. Ou seja, para Einstein o tempo fora do trem pareceria estar passando mais devagar.
Quando Einstein equacionou tudo isso ele percebeu que a Mecânica de Newton precisava ser reformulada, essa correção deu origem a Teoria Especial da Relatividade.
Nesse novo modelo o tempo, como eu já expliquei, passa mais devagar para quem estiver em movimento relativo, e o espaço parece se contrair. Essas ideias foram chamadas de Dilatação do Tempo e Contração do Espaço. Einstein ainda derivou a famosa equação E = mc².
Depois de toda essa revolução ele percebeu que essa Teoria só seria coerente se os corpos e referenciais não se acelerassem, isto é, somente se eles ficassem com velocidade constante, o que no mundo real é quase inexistente.
Ele buscou generalizar essa