Egito antigo
Cada uma dessas comunidades era conhecida como um nomo, uma espécie de aldeia chefiada por um nomarca. Com o crescimento populacional e a construção de grandes obras hidráulicas, a região do Vale do Rio Nilo passou a ser dividia em dois diferentes reinos: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito. A composição desses dois reinos sofreu um processo de unificação política chefiada por Menés (ou Narmer), na época, rei do Alto Egito.
Deixando esses dois reinos sob o seu domínio, Menés se transformou no primeiro faraó do Egito Antigo, colocando todos os nomarcas sob o seu domínio. Além disso, o processo de unificação transformou a cidade de Tinis na primeira capital do império. Anos mais tarde, Mênfis ocupou essa posição. Em grande parte desse período, o governo egípcio tinha caráter pacifista ao não entrar em atrito com outras civilizações próximas.
Nesse quadro de grande estabilidade política, ocorreu a execução de diversas obras de irrigação e a construção de pirâmides. Entre os anos de 2600 a.C. e 2700 a.C. ocorreu a construção das conhecidas pirâmides de Gizé, atribuídas à ação dos faraós Quéfren, Quéops e Miquerinos. Para que fosse viável a realização de projetos tão grandiosos, o Estado faraônico instituía um sistema de servidão coletiva que submetia toda população egípcia ao trabalho nos campos e nas cidades.
Por volta de 2300 a.C. o próspero quadro que vigorou durante boa parte do Antigo Império ruiu com uma série de problemas climáticos e convulsões sociais. A fome, as epidemias e uma série de tensões político-sociais. Entre