Eficiencia de equipamentos
EMBALAGEM
V – ASPECTOS FINANCEIROS
Antonio Cabral
Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem
Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia acabral@maua.br Os artigos anteriores desta série permitiram olhar a OEE de diferentes pontos de vista, a saber: conceitos gerais; a coleta e a análise honestas e consistentes dos dados nas operações fabris; a importância de informar corretamente os acionistas e o “fator humano nas operações” do Sistema Embalagem (SE). Este texto focará alguns dos muitos aspectos financeiros relativos à OEE.
As gerências de operações das empresas fabricantes e usuárias de embalagem têm despendido tempo, dinheiro e esforço humano pesquisando e testando opções mais econômicas para suas embalagens. Na verdade, deveriam concentrar-se mais na correta coleta e honesta análise dos indicadores e, a partir dessas ações, traçar programas de melhoria para transformar a “fábrica oculta” em “fábrica visível e mais lucrativa”.
A esse respeito, Hansen (2006) faz cinco afirmativas que precisam ser lidas e entendidas pelos profissionais que atuam no setor: a) a OEE relaciona-se diretamente com os resultados financeiros mais importantes; b) o aumento da OEE pode tornar o lucro operacional significativamente maior; c) a mão-de-obra que compreende e implementa continuamente projetos de melhoria na OEE proporciona dividendos compostos anos após anos; d) programas agressivos para a aumentar a OEE podem ser até dez vezes mais eficazes do que aqueles destinados à expansão das instalações fabris; e) se a melhoria da OEE for utilizada como agressiva estratégia de negócio, a produtividade da fábrica tende a evoluir ainda mais rapidamente. O importante é identificar o gargalo da fábrica (GOLDRATH 1992) e nele implementar o conceito de OEE.
Para compreender melhor esses conceitos, pode-se supor que a linha produziu 85 unidades por minuto (nominal 100/minuto)