educação e religião no brasil
EDUCAÇÃO E RELIGIÃO NO BRASIL
RESUMO
Discutindo a relação do ensino religioso com a história da educação brasileira, no período colonial, percebemos que a educação estava alicerçada entre três campos: A escola, a igreja e a Sociedade política/econômica.
Nesse período a religião se fundia com a corte.
Desde 1549 instalados no Brasil, os jesuítas foram de suma importância para a consolidação do nosso modelo educativo, já iniciado pela imposição de padrões que não valorizavam a cultura brasileira em formação.
Nesse momento, começava o processo de transição da educação primitiva para a modelo em três fases: A primeira secundaria e ensino superior.
PALAVRAS CHAVE: Imposição, Transição, Período colonial.
1 INTRODUÇÃO
A educação brasileira no período colonial continua com alguns aspectos primitivos.
Mas a partir da chegada dos jesuítas podemos perceber os conflitos existentes entre educação e religião, pois o papel dos jesuítas era conquistar os nativos para que se tornassem submissos à coroa,
“Entender e acompanhar ativamente os ritos e os sacramentos era tudo o que se esperava da instrução do gentio. Isso os civilizava, pacificava, transformando-os em súditos da coroa e filhos de Deus”. (Xavier, Ribeiro, Noronha, 1994p. 43).
Nesse período, os jesuítas foram os responsáveis pela ação pedagógica que tinha como objetivo dominar os selvagens pela fé. Para eles os seres exóticos (Índios), não tinham alma.
A real tarefa dos jesuítas era converter os ignorantes para que facilitassem o povoamento da colônia.
2 TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO PRIMITIVA PARA O MODELO IMPOSTO POR POMBAL.
Os interesses da religião ditavam os passos da companhia de Jesus e, sem hesitar, os padres marchavam para a conclusão de seus objetivos.
“Casaram-se, assim, portanto, a grande propriedade, o mandonismo e a cultura transplantada expandida pela ação pedagógica dos jesuítas” (Romanelli, 1997, p.36).
Em 1759 Marques de Pombal, expulsa a companhia de Jesus