Educação e Relações Étnicos
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
PSCOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Educação e Relações Étnicos- Raciais
SAULO RODRIGUES LELES COSTA
Ouro Preto, Outubro de 2012
A educação brasileira apesar de grandes avanços e de hoje conseguir alcançar camadas sociais desprivilegiadas ainda têm muitos desafios, preconceitos e barreiras a serem quebradas. Ao longo da história da educação pode-se perceber que antigamente as escolas eram frequentadas apenas por uma elite social burguesa, em que o acesso à educação era destinado a uma parcela mínima da população. Atualmente as escolas atingem grande parte da população brasileira, porém ainda reproduzem estigmas e estereótipos que continuam a marcar a historia da vida de muitas crianças negras que carregaram pra sempre as marcas dessa discriminação.
De acordo com o Caderno de Atividades GDE - Gênero e Diversidade na Escola. Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais as principais características das desigualdades educacionais no Brasil são caracterizadas pela media baixa de anos de estudo, que seria de 7 anos para brancos e 5 para pretos e pardos, a correlação entre o sucesso educacional das crianças e o de seus pais e mães o que pode indicar a reprodução ou a herança de desigualdade de base e as disparidades regionais nas realizações educacionais das crianças, sendo que o sul e o sudeste têm grande vantagem sobre as demais regiões. Além de todas essas questões, no Brasil, a educação, até quando está igualmente distribuída, apresenta grandes diferenças de qualidade. A grande maioria das escolas públicas de ensino fundamental e médio enfrentam problemas como infraestrutura, número insuficiente de professores e distanciamento cultural na grande parte das vezes entre professor e aluno, questões essas que não são sofridas da mesma forma pelas escolas particulares. A principal consequência dessas características é clara, os estudantes