EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEXUALIDADE
Sendo a escola um especo oficial de escolarização, onde os jovens passam um grande número de horas por dia, onde iniciam por vezes as suas relações afetivas e onde a educação sexual tem um espaço curricular formal, tem extrema importância saber até que ponto a escola cumpre a função na educação sexualidade dos jovens (p.178, v. 7, n. 2).
É notório a necessidade das orientações acerca dos assuntos sobre a saúde e sexualidade do indivíduo (CIPRIANO et al., 2007). Esta, quando efetivada de forma correta, diminui casos de doenças sexualmente transmissíveis (TAQUETTE, S. R. et al, 2004 ), gravidez indesejável na adolescência (GUIMARÃES ; WITTER, 2007) e assegura a promoção da sua saúde . No âmbito escolar, o educador em Ciências e/ou Biologia tem papel incisivo nas discussões que alicerçam as diferentes abordagens referentes à sexualidade humana. Neste sentido, técnicas de ensinoaprendizagem, como dinâmicas de grupo, podem minimizar o preconceito e descriminações, que eventualmente, se expressam de forma velada. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (2010), atualmente sabe-se que os pais reivindicam a orientação sexual nas escolas, pois reconhecem não só sua importância para crianças e jovens, como também a dificuldade de falar abertamente sobre o assunto em casa. Rodrigues e Fontes (2002) são categóricos ao afirmarem que a orientação sexual deveria ser disciplina integrante da matriz curricular das instituições de ensino. Estes autores acrescentam que a mesma se processaria com explanações sobre o corpo humano, seguido da orientação sexual, no ensino de Ciências e Biologia, respectivamente.