EDUCADORA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB
CURSO: LETRAS VERNÁCULAS
DISCIPLINA: CRÍTICA E ESIÇÕES DE TEXTOS
DOCENTE: ELIANA BRANDÃO
DISCENTE: DAIANE MOTA

A crítica textual tem como finalidade aproximar-se o máximo possível a forma original de um determinado texto, a forma originária do seu autor, isso ocrorre atrvés de regras no intuito de definir sua edição final, pois os textos sofrem modificações no decorrer de sua transmissão, mas A Crítica textual que também pode ser chamada de. baixa crítica ou crítica documental, possibilita aos textos chegar a sua forma genuína. Isso é possível através de documentos disponível.
Sendo a Crítica Textual um método que investiga afundo os textos, levando em conta expressões da cultura pessoal ou social, ela também toma cuidados de procurar a autenticidade dos textos estudados e a fidedignidade da sua transmissão através do tempo, de mantê-los cuidados para edições que se aproximem o mais possível das últimas vontandes dos autores.

Exemplo de Edição crítica
Soneto Veneza, de Arthur de Salles, poeta baiano pertencente á fase pré-modernista. O soneto apresenta três versões, apresenta as etapas da crítica textual: recensio; collatio; elinatio; stemma codicum; emendatio. Rita de cássia, Edição crítica de um soneto de Arthur de Salles: veneza.

VENEZA
Rolam no mar azul, num temporal desfeito,
Teus barcos, teu poder, tua soberania.
Tremes de espanto e horror. E um canto de agonia
Sobe dos teus canais ao leão de torvo aspeito. O oriente, a coruscar de ouro e de pedraria,
Fulge-te á fronte e ás mãos num derradeiro preito,
E o nardo, o incenso, a mirra ungem-te o régio leito
Em que estendes a dor do teu último dia.

Cristã, que abriste o seio ao pagão muçumano,
Clamas contra o destino, este maldito oceano
Que o ceptro secular te espedaça nas fragas.

E o Ibero, o teu Otelo, ardendo de áureos ciúmes,
Afoga-te no leito entre raros perfumes,
Ó soberba e imortal Desdêmona das vagas!

DESCRIÇÂO DAS