Edição e montagem
Nailleé Galeão mat: 0721024110
O livro fala sobre a montagem no cinema, que começa desde a criação do roteiro até a edição de imagens do filme. Tudo deve ser feito pensando no produto final. Então montagem para ser bem feita, deve começar a ser pensada desde o início do roteiro, assim o produto final terá um bom resultado.
Montar é criar, juntar partes, na linguagem cinematográfica há várias peças – o roteiro, os personagens, as cenas, a trilha sonora, a luz… Tudo deve ser unido para contar uma história coerente, é como uma engrenagem, tudo deve funcionar para não falhar o processo.
A montagem não consiste apenas num momento específico onde acontece o fenômeno corte. O livro apontam três etapas para a montagem: a montagem no roteiro, a montagem na realização e a montagem propriamente dita. E esclarece que o trabalho de edição é anterior à invenção do cinema: editar significa montar, escolher, selecionar e articular. Efetuar uma montagem significa juntar as partes, seguindo um roteiro (instruções). Não é específico do cinema.
Assim, amplia-se o entendimento de montagem, estendendo-o a um processo de seleção que apresenta um determinado ponto de vista sobre o objeto.
Como modalidade articulatória do discurso, a montagem prevê a seleção e a articulação para uma execução narrativa (épica), lírica ou dramática, dispostas numa confluência do eixo paradigmático (seleção) com o eixo sintagmático (contiguidade, disposição numa linha temporal), organizando planos através de uma lógica interna, uma objetivação de fragmentos.
Sobre os planos, necessitam ser acrescidos de valores estéticos: são esses valores que favorecem a transição de um plano para outro, operando uma dinâmica na ação proposta.
Do ponto de vista da cena teatral, a organização dos planos corresponde ao endereçamento da atenção do público: o ator induz o movimento ocular da plateia através de sua ação. Assim, o ator é capaz de mostrar ao espectador um acontecimento amplo no