Editoração
Introdução
Ao longo da história, os modos de expressão por meio de imagens evoluíram desde os desenhos pictográficos do homem pré-histórico gravados em pedras e cavernas, até as mais complexas formas de expressão da nossa realidade atual. Para que a escolha de uma entre as muitas técnicas conhecidas seja fruto de uma atitude sábia e responsável, é imprescindível não apenas o conhecimento teórico delas, mas também poder tê-las à mão para uma experimentação. Os recursos de Computação Gráfica colocam à disposição de quem dela se utiliza, um vasto repertório de formas de expressão, que abrangem desde a utilização pura e simples de traço e ponto até os mais complexos efeitos tridimensionais. O bom aproveitamento desses recursos depende do nível de interação que o usuário tem com a máquina. Ao contrário do que possa parecer, a Computação Gráfica não é um universo radicalmente novo e diferente da forma tradicional de se desenhar e pintar. Na verdade, a constituição da máquina, como não poderia deixar de ser, tem vários pontos de equivalência com as ferramentas de que dispõe o artista para fazer tradicionalmente seu desenho ou a sua pintura. Quando surgiram, na metade dos anos 80, os programas de editoração eletrônica eram considerados uma ferramenta restrita apenas a especialistas que atuavam em empresas do ramo editorial. Hoje ela pode ser vista nas editoras de jornais, revistas, livros, bancos, indústrias, empresas comerciais e de serviços, agência de publicidade e até em casa. Essa diversidade de aplicações provocou uma diversidade de softwares para essa aplicação. Para cada perfil de usuário, há no mercado uma opção mais adequada. Ao contrário do início do ciclo da editoração eletrônica, hoje um usuário não especialista pode criar publicações com qualidade profissional. Enquanto os softwares evoluíram, os processadores de texto adquiriram a capacidade de manusear gráficos e passaram a