Edgar600

1789 palavras 8 páginas
RESUMO
A Educação Física, no século XIX, construiu o corpo saudável com intuito militar e industrial, baseada nos discursos: atividade física e saúde. Atualmente, mídia, tecnologia e ciência os propagam com outros objetivos. Este estudo tenta ampliar as relações desses discursos, a partir da mídia e biotecnologia para pensar a prática do profissional de Educação Física, sobretudo evitando uma intervenção acrítica generalizante: “atividade física é saúde”. O estilo de vida moderna parece influenciar doenças cardiovasculares, obesidade, depressão e estresse. Novamente a atividade física é um remédio. Paralelamente, a mídia utiliza-se deste contexto tornando o corpo produto de consumo e transforma a saúde em sinônimo de beleza.
PALAVRAS-CHAVE: Corpo – Saúde – Atividade Física – Mídia
INICIANDO
REFERÊNCIAS http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/66/2685 A presente comunicação tem como um dos objetivos, contribuir para a construção do conhecimento histórico da Educação Física no século XIX, mais propriamente, no que cabe aos colégios do município da Corte do Rio de Janeiro. Nessa época, a produção do conhecimento da área ainda muito incipiente e se dava a partir das publicações de teses defendidas pelos médicos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Os médicos aqui agiam na condição de intelectuais da construção do Estado Imperial, e passavam a determinar através dos seus conhecimentos, os caminhos que deveriam ser trilhados nos colégios da Corte.

Sob forte influência dos médicos higienistas franceses, o Brasil passou a ter seus primeiros estudos sistematizados, via Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que havia sido criada no ano de 1835. Os médicos que aqui se formavam, apresentavam e defendiam suas teses publicamente, tratando de diversos assuntos da ordem higiênica, tão imprescindíveis para a organização do Estado Imperial. Logo, os médicos escreviam a respeito da hereditariedade, da organização e localização dos

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