Edf. Tinguá
311 palavras
2 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIXSEMINÁRIO II
A CRISE DO URBANISMO PROGRESSISTA
BELO HORIZONTE, JUNHO DE 2013
A crise do urbanismo progressista na minha opinião se deu a partir de vários aspectos, dentre eles citarei aspectos baseados na lógica de capital como também na sócio espacial. No campo espacial uma referência foi é a demolição do conjunto habitacional americano de Pruitt – igoe, citado sempre quando a crise do urbanismo é discutida, proposta de espaço que deveria ser inclusiva, dinâmica e multirracial; com o passar do tempo e com a ocupação se mostrou excludente e segregacional não só pela edificação como também pelas politicas sociais.
Também acredito que na lógica sócioespacial os projetos desenvolvidos adotando como referência o homem tipo para desenvolvimento de uma espacialidade padrão também contribuiu por se mostrar inadequada e inapta as necessidades quando ignorou os aspectos sociais e culturais como também os locais de implantação, desconsiderando o contexto ambiental, propondo cortes, aterros, suprimindo vegetação, soterrando nascentes, justamente na contra mão do que o momento visionava, que era a relação com a natureza e a menor interferência possível com as formas, o foco era o diálogo e adaptação ao existente.
No campo da lógica de capital com um estado higienista, deparamos com diversos pontos de espacialidades desenvolvidos a partir do interesse do estado na geração de espaços comerciais a ser ocupados por empresas que gerariam capital e valorização para o entorno; enquanto atuais habitantes eram remanejados para estes bolsões de habitações desenvolvidos pelo estado onde o progresso empilhava habitações e se esquecia da infra estrutura e das condições mínimas para se viver.
Bibliografia:
O urbanismo, CHOAY, Françoise
http://www.arquitetonico.ufsc.br/