edema agudo de pulmão
No tratamento, a modalidade ventilatória utilizada foi o método 11-13.
A cardiopatia isquêmica aguda é a maior causa de dúvidas na indicação do suporte ventilatório não invasivo. Nesse caso ah evidencias de que a ventilação não invasiva possa ser prejudicial nesse caso.
A cardiopatia isquêmica é isoladamente um determinante de má evolução, e quando apresenta-se com edema pulmonar tem uma morbi-mortalidade mais elevada. Portanto não há nenhuma definição absoluta quanto ao emprego da ventilação não invasiva na cardiopatia isquêmica aguda.
Os pacientes com edema agudo pulmonar apresentam trabalho respiratório aumentado.
No momento em que os pacientes mantivessem a saturação de O2 acima de 90% e padrão respiratório confortável, com freqüência respiratória menor do que 30 respirações era iniciado um processo de retirada da assistência ventilatória de forma lenta e gradual a cada 10–20min.
Na modalidade de máscara com pressão positiva contínua, as pressões foram reduzidas a cada 2,5cmH2O até um valor mínimo de 5cmH2O. Na modalidade de ventilação com dois níveis de pressão, iniciávamos a redução da pressão inspiratória a cada 2cmH2O até que a diferença entre a pressão inspiratória e a pressão expiratória fosse 5cmH2O. A seguir, tanto a pressão inspiratória quanto a pressão expiratória foram reduzidas simultaneamente em 2cmH2O até atingir os valores iniciais de 8cmH2O e 3cmH2O, respectivamente. Uma vez atingidos os valores mínimos de pressão positiva contínua ou de pressão inspiratória e expiratória, a máscara era retirada e oferecido suporte de oxigênio por meio de um cateter. Comparamos a necessidade de intubação traqueal entre os grupos e também os dados vitais e gasométricos em três momentos (momento da randomização e após 10 e 60min do início do protocolo). Foi utilizada a análise de variância com dois fatores: tratamento e tempo