Ecossistemas terrestres
Nuno Paulino Setembro.2009
Com alguma frequência, assistimos a conversas e discussões acerca da cana mais adequada para determinado tipo de pesca, com os intervenientes a esgrimirem argumentos nem sempre muito válidos. Isto porque, na maioria dos casos, cada um acaba por se basear apenas na sua experiência pessoal, invocando factos e argumentos que até poderão ser válidos para o seu caso em concreto mas desajustados quando aplicados ao interlocutor. Regra geral, acaba-se por falar mais nas marcas e modelos do que propriamente nas características das canas mais adequadas a cada perfil de pescador e que devem ser tidas em consideração, já que são essenciais para uma escolha certa e para a melhoria das suas prestações. Referimo-nos ao tamanho, acção e peso da cana, ao tipo de passadores nela montados, ao porta-carretos e à distância a que está fixado da extremidade da cana, à qualidade de acabamentos em termos de pintura e até mesmo ao enrolamento de fixação dos passadores, ao material que entra na composição da cana, bem como à idade, condição física e própria estatura do pescador. É sobre tudo isto que, de uma forma simples e sem utilizar aqueles termos técnicos complicados e os inglesismos existentes em abundância no vocabulário da pesca desportiva, procurarei transmitir alguns conhecimentos para que possam fazer uma escolha mais acertada das canas independentemente de marcas e também melhorar as vossas prestações em acção de pesca.
Carbono, fibra de vidro e outras misturas
É de extrema importância perceberem o que estão a comprar, se carbono, fibra de vidro, uma mistura dos dois ou outra qualquer fibra como por exemplo, fibras epóxicas. Leiam sempre nas canas as indicações acerca da sua composição, verifiquem se são de carbono ou se têm mistura com fibra de vidro (o que é o mais comum) e não se deixem enganar por aqueles fios enrolados à volta dos elementos. São por vezes apontados como