Ecossistemas costeiros e insulares
Os ecossistemas costeiros geralmente estão associados à Mata Atlântica devido a sua proximidade. Nos solos arenosos dos cordões litorâneos e dunas, desenvolvem-se as restingas, que pode ocorrer desde a forma rastejante até a forma arbórea. Os manguezais e os campos salinos de origem fluvio-marinha desenvolvem-se sobre solos salinos. No terreno plano arenoso ou lamacento da Plataforma Continental desenvolvem-se os ecossistemas bênticos. Na zona das marés destacam-se as praias e os rochedos, estes colonizados por algas. As ilhas e os recifes constituem-se acidentes geográficos marcantes da paisagem superficial.
São 3,5 milhões de quilômetros quadrados sob jurisdição brasileira, com águas frias no Sul e Sudeste do Brasil (zona Argentina) e águas quentes nas costas do Norte e Nordeste. Interagem com grande variedade de ecossistemas litorâneos e marítimos, como recifes de corais, dunas, áreas úmidas, lagoas, estuários e manguezais. Dentro deste conjunto de ecossistemas, ainda podem ser identificados subsistemas menores, com características biológicas peculiares.
Litoral brasileiro: Banhado pelo Oceano Atlântico, o litoral brasileiro tem 9.198 km de extensão, com inúmeras reentrâncias com praias, falésias, mangues, dunas, recifes, baías, restingas etc. Praticamente o ano todo o litoral brasileiro possui condições favoráveis à navegação.
Ainda hoje o litoral é a região que concentra os maiores conglomerados urbanos no Brasil. Suas belezas e recursos naturais continuam atraindo mais e mais visitantes, a ponto de alguns irem passar as férias na praia e não retornarem mais aos seus locais de origem. Essa atração é tão forte que os primeiros registros pré-históricos populacionais de que se tem notícia são de comunidades que escolheram o litoral como seu habitat. Os sambaquieiros, como são conhecidos, viam no litoral e áreas próximas ao mar, abundância de recursos alimentares que contribuíram para aumentar suas chances de sucesso