Economia
A economia na era do radio, girava muito em torno de suas principais fontes de renda: As Rainhas do Radio.
Após a primeira vencedora, Linda Batista ser coroada, o concurso começou a se desenvolver e crescer financeiramente no mercado do entretenimento.
As principais rádios do país receberam grandes ganhos e um faturamento alto com a participação e interação do público nacional. As empresas locais e de grande porte como as de bebidas, passaram a investir, patrocinando e contribuindo para o concurso. Nesta época, pequenas rádios regionais também tiveram seu desenvolvimento dirigido e motivado pelos concursos.
Neste período, a ABR (Associação Brasileira do Radio) por intermédio de Victor Costa, radialista renomado e grande empresário no ramo das comunicações, firmou um acordo operacional com várias empresas de grande porte, incluindo a “Revista do Radio”, surgindo uma parceria de patrocínio para o evento.
Na premiação ás vencedoras, houve uma melhoria considerável, já que as eleitas passaram a receber junto com o concorrido titulo jóias, viagens, carros, casas e apartamentos.
Em 1949, entre as candidatas que reuniram maiores possibilidades, estavam Marlene e Emilinha Borba.
Marlene conseguiu o apoio da Cia Antártica Paulista, que naquele ano pretendia lançar um novo produto, o Guaraná Caçula. A Antártica desenvolveu uma bem montada campanha promocional em cima do nome de Marlene, que recebeu um cheque em branco para adquirir quantos votos fossem necessários para assegurar sua eleição naquele pleito.
O fim da Era do Radio
Beatriz da Silva Araujo, mais conhecida pelo nome artístico Julie Joy, foi coroada em 1958, sendo a ultima a receber o titulo, e após o ano de 1960 não houve mais concursos.
Com o surgimento de novas mídias e a TV sendo a maior delas, o prestigio do evento e publicidade do concurso perdeu sua força. Empresas patrocinadoras foram se desvinculando das rádios assim que os contratos