Economia
O capítulo se inicia fazendo uso de uma metáfora, para melhor ilustrar suas ideias e perspectivas. Nela é feito o paralelo entre o trabalho artesanal de um velho e outro, proposto por Tzu-gung, que era mecanizado, utilizando uma bomba d’água: percebemos que o primeiro, pela sua simplicidade, engrandece quem o faz. O outro, pelo retorno que proporciona, mostra que economicamente mais viável.
Pergunto-me: qual dos processos estará correto? O artesanal que tem todo o brilho de uma criação, onde seu criador se enxerga e se vê engrandecido pelo resultado alcançado, porém não consegue resultados em grande escala? Ou o mecanizado? Que é mais produtivo, porém os seus criados não se vê no processo, delegando as máquinas o mérito do resultado?
Sabemos que cada processo tem seu momento de utilização e seu grau de importância. O velho chinês havia aprendido com seu professor que, ao agir como máquina transformar-se-ia numa delas e perderia a simplicidade da sua alma. Vimos isso demonstrado no filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, onde o ser humano transformado numa engrenagem com tarefas repetitivas, possa a funcionar como tal, mesmo ao término do seu turno.
Morgan nos diz, que a origem da organização mecanicista remota aos tempos das construções das pirâmides, impérios, igrejas e armadas, porém com a invenção da máquina, esse processo ficou mais enraizado. Era preciso que houvesse uma adaptação ao seu manuseio, ou seja, as suas exigências. Percebe-se que cada época teve suas teorias aplicadas de acordo com a necessidade do momento, muitas delas já existentes.
Pode-se perceber que, apesar das contribuições benéficas do processo de mecanização das organizações, sempre o homem está desvirtuando-o em busca de