Economia
DOMINGUES, RONALD. Domingues Web Site (2001).
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Conceituar e medir o desenvolvimento não são tarefas muito simples. Os principais complicadores são a inexistência de um bom grau de consenso a respeito do assunto e a ausência de técnicas de medições suficientemente eficazes. A classificação dos países segundo os estágios de desenvolvimento é arbitrária: os de renda per capita mais elevada são classificados como "desenvolvidos" e os demais como "subdesenvolvidos".
É comum ainda encontrarmos, na literatura, os termos "em desenvolvimento", "menos desenvolvidos", "economias periféricas" ou "mercados emergentes", os quais são todos equivalentes a países subdesenvolvidos. Da mesma forma, o termo "economias centrais" equivale a países desenvolvidos. É importante observar que toda essa classificação foi feita partindo-se do princípio de que a renda per capita possui considerável grau de correlação com o estágio de desenvolvimento.
O que vem a ser desenvolvimento?
Normalmente, desenvolvimento é definido como "um processo de aperfeiçoamento em relação a um conjunto de valores" (COLMAN & NIXON, 1981). O centro de todas as controvérsias acerca da teoria do desenvolvimento sócio-econômico está exatamente na definição desses "valores". Por ser, a economia, uma ciência social, ela lida com valores que podem (e normalmente são) diferentes de sociedade para sociedade, mediante costumes e culturas diferentes.
Como então definir os critérios para medir o desenvolvimento? Alguns estudiosos mais ousados criaram algumas listas de critérios que, segundo eles, refletem condições universais e obrigatórias para o desenvolvimento sócio-econômico. Dentre os diversos critérios destacamos a renda mínima, o livre acesso ao emprego, a democracia, a independência nacional e o aumento de produtividade. Além disso, há grande preocupação com os chamados níveis de vida que incluem moradia,