Economia
O Império Inca tinha uma organização econômica próxima ao modo de produção asiático, onde todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador: O inca. Ele era divinizado sendo carregado em liteiras com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais que demonstravam sua superioridade e poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem divina do poder real). Abaixo do inca havia quatro principais classes de cidadãos.
A primeira era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. Estas pessoas controlavam o Império Inca e muitos viviam em Cusco. A seguir, estavam os governadores das quatro províncias em que o Império Inca era dividido. Eles tinham muito poder, pois organizavam as tropas, coletavam os tributos cabendo-lhes impor a lei e estabelecer a ordem. Abaixo dos governadores estavam os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e a resolução de pequenas disputas podendo inclusive atribuir castigos. Mais abaixo estavam os camponeses que eram a maioria da população.
Havia três ordens de trabalhos agrícolas:
Realizados em benefício do Inca e da família real;
Destinados à subsistência da família, realizados no pedaço de terra que lhe cabia.
Realizados no seio da comunidade aldeã, para responder às necessidades dos mais desfavorecidos.
Os incas não usavam dinheiro propriamente dito. Eles faziam trocas ou escambos nos quais mercadorias eram trocadas por outras e mesmo o trabalho era remunerado com mercadorias e comida. Serviam como moedas sementes de cacau e também conchas coloridas, que eram consideradas de grande valor.
Agricultura
Os incas cultivavam cerca de setecentas espécies vegetais. A existência de estradas e trilhas possibilitavam uma boa distribuição das colheitas na região. As principais culturas vegetais eram as batatas (doce ou comum), milho, pimentas, algodão, tomates, amendoim, mandioca, e um grão conhecido como quinua. O plantio era feito em