ECONOMIA

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ECONOMIA

O cenário econômico instável e a alta do dólar derrubaram as operações no Porto Seco de Juiz de Fora, que, no ano passado, chegou a atingir 90% da capacidade instalada. Atualmente, o terminal opera com cerca de metade de sua capacidade. Os reflexos da crise começaram a ser sentidos a partir do segundo semestre de 2014, depois de um período de quatro anos em que foi registrado volume considerável de mercadorias, alavancado principalmente pelos projetos de expansões e implantações industriais nos segmentos de siderurgia, cimenteiro, eletroeletrônico e outros, além de produtos acabados e matérias primas importadas. A partir de então, foi registrada queda acentuada nos volumes de importação.
“A economia da nossa região é mais importadora do que exportadora, e esta característica reflete no Porto Seco. A alta do dólar influencia diretamente no fluxo de importação, levando as empresas a atrasar ou mesmo suspender processos de compras no exterior, refletindo negativamente nas operações do Porto Seco. Embora a alta do dólar seja de certa forma benéfica para a exportação, projetos de importações de equipamentos e produtos acabados acabam sendo postergados ou suspensos”, explica o gerente geral do Porto Seco, Alexandre Rezende. Para o gerente, a criação da Frente Parlamentar da Zona da Mata, grupo formado por dez deputados estaduais, pode contribuir para alavancar economicamente as cidades da região. “O Porto Seco depende exclusivamente de desenvolvimento econômico para continuar existindo. Se não existir desenvolvimento econômico, não existe razão para sua existência.”
Entre as demandas que devem ser alvo de deliberação dos parlamentares da frente está a guerra fiscal travada na luta por novos investimentos com municípios de Rio de Janeiro e Espírito Santo. Na visão do gerente do Porto Seco de Juiz de Fora, o benefício fiscal e a logística são fatores determinantes no processo decisório de implantação ou expansão de novos projetos industriais.
“Com relação à

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