Economia

6375 palavras 26 páginas
3.2 - CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL (DIRECT COSTING)
(não é aceito pela legislação)

O Método de Custeio Direto, ou Variável, propõe que as cargas de custos, classificadas por espécie (natureza) de custos, sejam analisadas e reclassificadas em custos fixos e custos variáveis.

As características essenciais do método de custeio variável são:

1. Realizar uma análise das cargas de custos, classificando - as em fixas e variáveis;
2. Atribuir ao custo final dos produtos somente as cargas variáveis, obtendo-se, assim, um custo final variável dos produtos.

Os defensores do custeio direto ou variável (direct costing) propõem que, no cálculo dos custos finais por produto, não entrem mais que os custos variáveis e que os custos fixos sejam levados globalmente ao resultado do período, por não serem considerados como elementos componentes do custo dos produtos.
Obtém-se assim, o custo final variável dos produtos.
As cargas de custos fixos não são consideradas custos do período, isto é, contabilmente, despesas operacionais.

Este modo específico de determinação dos elementos componentes do custo final dos produtos encontra sua justificativa no conceito de custo do período, isto é, os custos de produção fixos e as despesas de comercialização, distribuição e administração fixas são custos (contabilmente, despesas operacionais) do período e não do produto.

A aplicação de um ou de outro método para o cálculo do custo dos produtos incide, de maneira direta, em duas questões:

a) a valoração ou quantificação financeira dos estoques; e
b) a determinação do resultado (lucro operacional bruto) do período ou exercício.

No Brasil, o Método de Custeio Direto ou Variável não é permitido para fins contábeis e fiscais, de valoração de estoques e de determinação do resultado do período, pois fere os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Ele somente pode ser utilizado para fins gerenciais, de tomada de decisão, sobretudo a curto prazo.

Os dois métodos de custeio

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